Ficou animado para botar a casa ordem? Confira algumas dicas das profissionais de BH:
- Arrumar é diferente de organizar. Ao invés de fazer as coisas caberem nos armários, organize-as de modo que encontrá-las depois fique, inclusive, mais fácil também. A dica é setorizar: objetos iguais ou voltados para o mesmo uso devem estar armazenados no mesmo espaço ou pelo menos próximos.
- Padronize os cabides. Evite ter no armário peças de roupas que fiquem mais longas ou mais curtas. Cabides padronizados em tamanho, material e modelo facilitam a ordem das coisas e até visualização das peças. Importante: priorize pendurar o que pode ser pendurado!
- Dobras são fundamentais. As peças de roupa devem ser dobradas de modo que fiquem todas aparentes e visíveis na hora da escolha. Nada de fazer pilhas enormes, que podem tombar facilmente.
- Mais sapatos à vista. Para otimizar o armário de calçados, use o seguinte truque: coloque apenas um pé do par à frente e o outro atrás, assim é possível ver mais peças de uma só vez e aproveitar melhor o espaço.
Somente um pé dos calçados à frente, peças íntimas em colmeias e camisetas empilhadas.
- Use cestos e caixas. Lenços e cintos podem ser armazenados em caixas organizadoras, que facilitam a setorização e a manutenção da ordem.
- Cozinha e despensa. Alimentos e produtos de limpeza e higiene podem ser melhor organizados quando colocados em compartimentos. Experimente usar caixas organizadores para setorizar cada um deles e delimitar o espaço destinado a cada tipo de uso.
- Nada de meias em bolinhas. Esqueça as bolinhas de meia, que podem relaxar o elástico do acessório e estragá-las num tempo mais curto. Armazene-as dobradas ou, se preferir, em colmeias, onde também podem ser guardadas peças íntimas e sutiãs de bojo.
- Planeje os armários! Se estiver construindo ou com a casa em obras, planeje os armários conforme as peças que têm. Espaço para vestido longo, por exemplo, é fundamental! Pense nisso!
Setorização por iguais, roupas de cama dobradas do mesmo tamanho e cabides padronizados
Técnica que usa cores do semáforo ameniza o desconforto do descarte
Tornar o desapego minimamente exaustivo do ponto de vista emocional, facilitando a organização e reconfiguração de ambientes é o ponto de partida do trabalho de Talita Melo. Fundadora da Kiiro – Organiza e Simplifica, em São Paulo, a personal organizer criou um código de arrumação baseado nas fases do semáforo.
A ideia, explica a profissional, parceira da MetroFit (empresa de locação de espaços privativos e temporários para armazenamento de itens pessoais e corporativos), é que ao descartar uma peça encostada no fundo do armário a pessoa, ao invés de lamentar-se pela perda, tenha a sensação de ganho ou até algum retorno financeiro com o desapego.
“Alguns profissionais, como a Micaela Góes (apresentadora do programa Santa Ajuda, do GNT) já utilizam a técnica do verde-amarelo-vermelho para indicar o que fica, os itens que vão para doação e o que vai para o lixo, nesta ordem. Minha ideia foi usar a mesma configuração, baseada num signo universal, de conhecimento de todos, para criar um método diferente, que cause certo conforto emocional”, explica.
Verde significa venda; amarelo, ação, ou seja, o que precisa ser lavado, passado ou costurado para ser aproveitado novamente; vermelho traduz o que parou na vida e deverá, então, ser doado.
Perfis "acumuladores"
Além da falta de tempo ou até de habilidade para colocar casa ou escritório em ordem, a organizadora explica que há perfis de pessoas com tendência a acumular objetos e que, portanto, costumam ser mais bagunceiras, digamos.
O perfil emocional é aquele que associa o objeto a um sentimento e a lembranças e memórias; o de escassez, geralmente está relacionado a pessoas mais velhas ou a quem já tenha vivenciado situações de dificuldade financeira ao longo da vida e que acredita precisar desse ou daquele objetivo em algum momento. Já o perfil criativo está ligado a pessoas que enxergam um potencial artístico em tudo o que veem e têm, mas não o coloca em prática.
Para evitar cair em tantas armadilhas, um dos principais macetes ensinados pela personal organizer é evitar manter coisas armazenadas em caixas, por falta de espaço ou no pós-mudança, mesmo quando a intenção for passageira. “Colocar a vida em caixa não é fácil. Tirar, menos ainda”, enfatiza.
Além disso:
Fenômeno editorial em 2015, o livro A Mágica da Arrumação, da japonesa Marie Kondo, não só vendeu mais de 2 milhões de cópias no mundo inteiro, tornando-se um best-seller, como arrebanhou uma legião de interessados em deixar a casa (e a vida!) nos trinques com dicas rápidas e fáceis de implementar.
O método da escritora de 30 anos – uma das cem pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista Time –, é claro e vai além, por exemplo, do simples fato de desfazer as bolinhas de meia. KonMari, como foi nomeado, baseia-se no princípio de criar uma conexão emocional com os pertences pessoais, mantendo no armário somente aquilo que traz alegria e “descartando” o resto.
“As meias na gaveta estão de férias. Levam uma surra no trabalho do dia a dia, aguentando a pressão e a fricção para proteger seus preciosos pés. O tempo que ficam no armário é a única chance que têm de descansar”, diz Kondo no best-seller lançado, no Brasil, dois anos atrás, justificando o método de dobrá-las delicadamente e guardá-las “em pé” e não somente embolá-las e jogá-las no fundo armário.
Basicamente, a arrumação sugerida por Kondo leva em conta muito mais a questão afetiva e a relação que se tem com tudo o que guardamos em casa do que simplesmente o fato de caberem ou não em determinado lugar. Como diz o Feng Shui, é dar espaço para as energias circularem, abrindo caminho para a renovação.
O método da escritora de 30 anos – uma das cem pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista Time –, é claro e vai além, por exemplo, do simples fato de desfazer as bolinhas de meia. KonMari, como foi nomeado, baseia-se no princípio de criar uma conexão emocional com os pertences pessoais, mantendo no armário somente aquilo que traz alegria e “descartando” o resto.
“As meias na gaveta estão de férias. Levam uma surra no trabalho do dia a dia, aguentando a pressão e a fricção para proteger seus preciosos pés. O tempo que ficam no armário é a única chance que têm de descansar”, diz Kondo no best-seller lançado, no Brasil, dois anos atrás, justificando o método de dobrá-las delicadamente e guardá-las “em pé” e não somente embolá-las e jogá-las no fundo armário.
Basicamente, a arrumação sugerida por Kondo leva em conta muito mais a questão afetiva e a relação que se tem com tudo o que guardamos em casa do que simplesmente o fato de caberem ou não em determinado lugar. Como diz o Feng Shui, é dar espaço para as energias circularem, abrindo caminho para a renovação.
Veja algumas dicas da expert japonesa, Marie Kondo:
Fonte: http://hojeemdia.com.br/plural/tudo-no-devido-lugar-bagunceiros-podem-pedir-socorro-personal-organizers-est%C3%A3o-bombando-1.574096/personal-organizer-1.574109
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